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segunda-feira, 14 de março de 2016

São tempos difíceis para os sonhadores.

Nunca uma frase fez tanto sentido como agora. Sonhos sempre foram a fuga da realidade cruel do mundo... Mas para onde correr quando os sonhos muitas vezes são reduzidos a pó, massacrados dia após dia.
    Perder a liberdade de ir r vir em segurança, deixar de confiar no próximo, viver desconfiada e com medo. Mazelas do século 21? Não, mazelas do ser humano que muitas vezes se esquece de um grande mandamento de Deus: "Amar o próximo como a ti mesmo". Gentileza, amar sem querer nada em troca se transformou em moeda rara. Deixar de olhar para o próprio umbigo e prestar atenção no outro é careta e coisa sem importância.
    Pré conceitos velados ou não, se achar no direito de ofender ou destratar outro ser humano por um pensamento diferente, um gosto diferente, uma sexualidade diferente, um corpo diferente, uma convicção diferente. Classificar pessoas pelo que têm e deixar o ser de lado. Mazelas do século 21? Não, pensamentos de seres humanos cada dia mais egoístas e cheios de si.
    Talvez o grande erro que cometemos é achar que o amanhã sempre vai chegar com o raiar de cada dia, achar que sempre vai ter tempo para um pedido de desculpa, para um pedido de perdão ou para dizer um: Sinto muito e de fato sentir mesmo. Mas as vezes essa segunda chance não chega. Pessoas se perdem, se despedem, dizem um: "Até logo" ou até mesmo um adeus para sempre. Pessoas se vão de fato e de vez. Pessoas morrem, as vezes só dentro da gente, as vezes morrem de fato. Se perde dia após dia o receio de magoar o outro, de se colocar no lugar do outro, de sentir a dor do outro... Sentir o outro.
    É, são tempos difíceis para os sonhadores... Hoje o meu sonho é que ainda tenha tempo para fazer a diferença.

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