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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Primeiros passos.


Uma imagem, uma frase e mudou um monte de coisa na minha cabeça. Talvez nem tenha mudado, só tenha vindo à tona o que sempre soube. O tempo passou e não há nada que eu possa fazer pra reverter isso. Pela primeira vez, ao invés de ficar somente me lamentando, eu resolvi pensar no que fazer com o que sobrou e fazer mais do que ficar sentada vendo o tempo passar.

Como bem disse meu lindo John, deixar de viver os 28 anos por 4 anos seguidos, no meu caso, viver os 20 anos por 10 anos. Apesar de não aparentar a idade que tenho, o que me deixa muito envaidecida, não dá mais pra se comportar como uma garotinha no auge dos seus 20, 22 anos. Não dá mais pra gastar rios de dinheiro em uma noite, achando que o mundo vai acabar.

Mais uma vez, John dá o seu veredito “Não tem como uma pessoa alegar que se sente abandonada, saindo bêbada de um bar de madrugada, o que essa pessoa tem é dependência de álcool”, é mais ou menos isso que ele diz, e é verdade. Se auto- diagnosticar em um bar, não é terapia e sim alcoolismo.
 Eu fiz muitas e muitas vezes,  e só ganhei mais pena de mim mesma, do que qualquer alívio que eu possa ter buscado.

Enfim, foram dias de isolamento, lágrimas, tristeza...,e que de certa forma  ainda estão presentes, doídas, porém necessárias,mas veio também novas ideias e um fio de esperança , de que por mais tempo que eu perdi, ainda resta algo diferente a fazer, ainda resta tempo pra fazer algo diferente... Viajar, conhecer pessoas, lugares e situações novas e quem sabe, voltar a sonhar com o paraíso.