O Francês (dela)

Então, desde o dia 20 de Dezembro se passaram muitos dias, muitos sorrisos, abraços, conversas... Hoje ficou a lembrança de tudo isso e mais  uma coisinha fofa, mas que machuca chamada saudade.

   Demorou tanto pra ele chegar, mas parece que um mês passou em uma semana. Confesso que ela não ficou tanto tempo com ele como gostaria, mas foi lindo ver o carinho com que eles foram recebidos. Mesmo a contra gosto (ciumenta), ela dividiu ele com todos e TODAS. Muito além do ciúme (saudável?) é muito bom ver pessoas dando tanto amor para quem a gente ama.

   O sentimento, é que eu tinha para onde correr se precisasse  de colo e ainda é esse, mas agora já voltou a ser um oceano entre nós, mas mesmo longe o que sinto é... Proteção. Reza a lenda que o ideal é termos todo tipo de amigo. O amigo que te escuta, o amigo que você fala o amigo que te dá colo, o amigo que você dá colo e ele é a mistura de tudo isso.  

   Nos últimos anos a grande certeza é que nada conseguiu acabar com essa ligação. Distância, pessoas, situações... Nada. O que talvez nem ela e nem ele esperassem é que esse laço ficaria mais forte, mais forte que ligações sanguíneas, ou qualquer outra. Coisas que não dão pra explicar, só sentir.

   Assim como o dia 20 de Dezembro foi marcante, o 24 de Janeiro foi...  Um misto de sensações. Feliz por que ele vem conquistando tantas coisas, materiais e emocionais e precisava voltar, mas com um nó na garganta de o ver arrumando as malas pra voltar pra casa. Foi à típica cena de novela mexicana... Ele arrumando no quarto (ao som de Voyage, Voyage) e ela chorando na sala, disfarçando as lágrimas que teimavam em cair.

   Tentei ao máximo segurar a onda, mas na hora do embarque foi difícil e foi o abraço mais doído de todos... Despedida é uma merda. Os dias seguintes à ida dele foram a maior prova que o amor de Deus é incomparável. O resultado final foi o melhor de Deus pra eles e pra todos os que estavam lutando por eles aqui e lá. Deus é muito bom.

   Depois do trauma agora é “curtir” a saudade que dói na alma. Celular ( I love Bozzy’s phone) tem ajudado. Playlist exclusiva (Ele feat Ela), mensagens de voz, (The Voice Brazil ft France) e o bom dia (Bom dia meu bebê, te amo meu bebê) que aplaca um pouco o mau humor matinal de ambos. Hoje estávamos falando sobre isso, desses laços que não têm explicação só dá pra sentir e que bom que posso sentir pra falar de uma conexão assim que é tão rara.

   É... como disse o poeta: Amizade é... Pra sempre!

“Depois de você, os outros são os outros e só...”