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sábado, 19 de novembro de 2011

Um dia por vez

Atire a primeira pedra, aquele que não gosta de sair da sua zona de conforto, proteção. É sempre bom estarmos protegidos. Infelizmente não é só com as coisas boas que acostumamos, ficamos presos ao nosso confortável sofrimento. Esses últimos dias tenho pensado no quanto eu tenho reclamado de tudo...,  desse ano, da vida, dos tropeços e sempre me fazendo a pergunta: Por que eu? Nos colocar como o centro e vítima da conspiração do universo é bem mais fácil do que realmente aceitar as coisas e o melhor, aprender a tirar o melhor proveito delas.
É bem mais fácil ser triste, ser feliz demanda esforço, dedicação, e com a felicidade sempre vêm a inveja alheia, a vontade de destruir o que é bom que muita gente insiste em se dedicar. Eu tenho dado muita munição a isso, e pra que? Quantas pessoas, quantas situações boas passam pela nossa vida, e nem percebemos? Eu confesso que me sinto pesada, com tanta mágoa, tanta tristeza, tanta dor... sinto falta da Itana que era otimista até demais, ingênua e por muitas vezes, boba.
 Abaixo ao excesso de realidade que nos machuca. Viver a vida sem pensar no que vão pensar, no que vão falar... Quero mais sorrisos, mais momentos com os meus amigos, mais dança na chuva, mais beijo na boca, mais amor. Está na hora de contabilizar não somente as perdas, mas os ganhos também. Acredito que todos tenham ganhado muito esse ano, eu ganhei. Ganhei uma casa nova, ganhei momentos incríveis com os meus amigos e fortaleci minhas relações com eles, ganhei uma amiga que me ajudou tanto e  que, desculpem o palavrão, puta que pariu, é a babu best. Um show, a realização de um sonho de anos (Rogério Flausino, que o diga), ganhei MÚSICA, que é o antídoto pra alma.
 A vida é uma questão de perspectiva, depende da forma que queremos vê-la. Vale a pena olhar pra ela com bons olhos, e mesmo que a felicidade seja curta, vamos sair dessa vida de lagarta e voar como as borboletas, respirar fora da caixa, mesmo que por apenas 24 horas... vivendo um dia por vez.  


2 comentários:

  1. Realmente, é mais fácil contabilizar as perdas aos ganhos. Jogar a culpa na numerologia e esquecer que o dono das ações somos nós.
    2011 foi, definitivamente, o ano das lamentações! Kkkkk!
    Otimizar-se é preciso, e não só a partir de 2012. A partir de agora!
    Adoreeei, babu best!

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  2. Os ingredientes para o sucesso você já anotou, agora só basta colocar em prática.

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