Os relógios já não agüentam mais .
Cada dia uma nova invenção, olhamos para os lados e lá estão os Bluetooths, wirelles, infravermelhos, conexões e blá, blá, blá que invadem a nossa vida e nos conectam ao planeta e o que é melhor nos conecta as pessoas. Ligamos o computador e nossos sorrisos, nossas lágrimas são vistas do outro lado por uma webcam que te responde: Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
E seguimos mandando nossos e-mails, mensagens e seguindo a nossa vida. Revendo a vida e os amores é impressionante como essas pessoas que estão tão longe nos parecem tão perto. Eu confesso, sou muito contraditória. Sou metade hippie e metade da família dos Jetsons, quero pé na grama de muita tecnologia. Como é que a gente pode ver uma pessoa que nunca “vimos” em todo lugar que se olha, em toda música que passa, em cada situação. Vendo histórias minhas e dos meus amigos entendo a cada dia que amor pode também começar com @ e não somente o “a” puro e simples e quando digo amor, digo na maneira geral da palavra... amores, amigos... afinal quem nunca teve um amigo que sabe tudo sobre você, que vai com você onde quer que você vá... e que esteja a quilômetros de você? Hoje me perdi em mais de 300 cartas de uma amiga tão importante e especial, que distância, crenças e demais dificuldades não conseguiram acabar . É por isso que digo que sou a favor do @mor, claro que sem se esquecer de quem está ao nosso lado, debaixo do nosso nariz precisando as vezes só de um “oi” pra seguir em frente. Os pessimistas sempre dizem:” Como é que se pode amar alguém que você nunca viu?”, pois é meu amigo o que poderia lhe dizer agora é que amor não vê distância, amor não vê obstáculo que ele não possa transpor, amor sente... sente carinho, saudade, querer bem e sentir não tem nada a ver com distância geográfica, sentir tem a ver com distância de almas que podem estar distante de nós dentro da mesma casa, da mesma família. Lancemos a campanha do @mor e do amor porque perto ou longe no final de tudo o que vale é somente ele... o @Amor!
PS: Esse texto é dedicado a minha grande amiga Mélany que mesmo estando lá no interior de Minas Gerais é uma das pessoas mais próximas a mim... e também a todos aqueles que entendem o sentido do amor que não tem distância, sexo, cor e idade,orientação e outras coisas que inventam por aí.
PS2: Normalmente eu escolho uma música ou uma imagem que descreva o que eu senti ao escrever o texto em questão, dessa vez escolhi a música e a imagem juntas em uma cena que todas as vezes que eu vejo consegue me arrancar lágrimas e mais lágrimas. É ficção eu sei, mais também é uma prova de que o amor pode mudar tudo, qualquer coisa e pode mudar a vida e o coração de um... vampiro!
http://youtu.be/JZKOkaRx3kE
