Bom, resolvi escrever um texto hoje
sobre o tão famoso dia dos namorados. Sinceramente, esse nunca foi um dia que
me deixou na deprê por estar sozinha, pra falar a verdade sempre ficava mal em
outros e vários dias do ano, mas enfim... Chegou o dia dos namorados.
Hipocrisia é falar “não me faz a menor falta”, “estou melhor assim”, é claro
que todo mundo quer alguém a quem amar, se preocupar. Acho que quem solta essas
frases (eu já fiz isso muitas vezes) , sabe que no fundo não expressa bem o que
sentimos ou pensamos.
Dias atrás, eu estava conversando
com um amigo sobre o amor . Chegamos a uma pergunta, o que é amor ¿. Meu muso,
divo e multi inspirador John Mayer canta em suas canções, “O amor é um verbo, e
não uma coisa” , eu concordo com ele. Verbo é ação, verbo é movimento, verbo é
força e amor é um pouco de tudo isso. A forma como vivemos o amor é que faz com
que ele cresça, floresça, multiplique e também que morra. Amor, antes de
qualquer coisa é generosidade. Generosidade pra entender, pra estar do lado
quando ninguém mais está. E quando digo amor, eu me refiro à todas as formas
dele. Amor de família, amor de amigo, amor de ... amor.
Hoje, nessa véspera do dia 12 de
Junho eu posso dizer que amor é muita coisa, mas amor também não é bastante
coisa que dizem e falam por aí sobre ele.
Amor é generosidade, amor é respeito, amor é liberdade e amor é
reciprocidade, afinal todos nós queremos alguém que nos complete, mas só pode
ser completado aquilo que já existe. O nós começa primeiro com o eu. Amar só o
outro vira submissão e não amor. Insegurança não é amor, insegurança no fim das
contas mata o amor.
E um viva ao amor, e todos aqueles
que tiveram a dádiva de encontra-lo.
“O amor não é uma coisa, amor é um verbo... O amor não é uma muleta, não
é uma desculpa...” John Mayer.
O título resume bem a minha vida nos últimos 4 dias ... Fragmentos.
Fragmentos de minuto que levaram quase tudo, digo quase porque enquanto você se arrasta pra continuar eu tento fazer o mesmo embora eu já não consiga mais. Inúmeros pensamentos, maus pensamentos têm rondado minha cabeça nesses dias. Eu confesso, estou cansada e já sem força para me arrastar, pra fingir um sorriso falso ao dizer um "bom dia", um "boa tarde".
Fragmentos de sono que me assombram ao acordar no meio da noite pra chorar, pedir ajuda pra alguém, ou simplesmente pedir que a dor vá embora, em vão.
Fragmentos de felicidade e um medo assombrante a cada toque do celular.
Fragmentos de esperança que se desfazem com a realidade.
Estou me sentindo tão só
Não sei mais o que fazer, pensar...
Eu ainda não posso dizer adeus, não me diz adeus ainda. Ainda há muito o que fazer, ver ela crescer ...
Chega uma hora que não dá mais ... Escrevo pra mim mesma, um desabafo.
Hoje a palavra que me define é cansaço. Minha alma está cansada, meu corpo reflete isso também.
Cansada de ter medo, cansada de fugir, cansada de fingir que tudo está bem, quando na verdade não está.
Tanta coisa passando pela cabeça...
Culpa por ainda querer, por ainda amar, mesmo depois de tudo o que aconteceu.
Está tudo tão confuso.
Tem muita coisa boa acontecendo. Eu tenho bons amigos, poucos, mas os melhores. Tenho emprego, família... Mas algo falta. Você falta. A quase seis anos, é você que falta.
Estou perdida, exatamente como naquele 27 de Janeiro naquele aeroporto minusculo e que eu não conseguia achar a saída.
Não quero dar uma de coitadinha, isso realmente não combina comigo. Como eu disse na primeira linha desse texto, essas palavras são para mim.
Estou cansada, perdida e não sei nem por onde começar... Mas eu vou achar o caminho, luzes vão me guiar.
Hoje resolvi dar uma olhada no blog e veio o susto: 10
textos em 2012. Realmente, inspiração não foi uma companhia constante nesse ano. As escritas se resumiram basicamente em carinho
com os amigos e novidades musicais. Talvez porque eu realmente não tivesse
muito a dizer. Eu estava sentindo, vivendo e isso consumiu todo o meu tempo e
as minhas forças. Eu resumo 2012 como um ano intenso. Fui do céu ao inferno
inúmeras com a mesma intensidade. Um
primeiro semestre leve, divertido e sem muito compromisso e que foi coroado com
o encontro com ele, sim eu estava de frente com o Ian Somerhalder. Mais que um
encontro de uma fã com o seu ídolo, foi uma certeza de que até os sonhos mais
distante podem ser realizados, que o improvável pode sim ser uma realidade desde
que haja esforço, dedicação e empenho. Ian me deixou de presente uma doçura para encarar a vida. Enfim, dias lindos, passeios, encontros
e sorrisos.
Veio o segundo semestre, eu poderia me ater aos inúmeros
problemas, choros e desistências da vida e de pessoas que tive ao logo desses
seis meses, mas eu prefiro ir direto para o saldo final. Endureci a “casca”, encontrei
uma força que eu não imaginava ter. Eliminei, por mais que doesse pessoas e
coisas que não me faziam bem. Em alguns momentos, consegui entender que
sentimos o que permitimos sentir. Desabei e renasci várias vezes, ao longo do
mesmo dia, da mesma noite, da mesma semana... Não que as dores e desilusões não
existam, mas cabe a nós determinarmos o quanto essas coisas nos atinjam.
Terminado 2012, vem aquele sentimento clichê, mas tão
fundamental para que todos possam mentalizar coisas boas e renovar as
esperanças para a próxima batalha da vida.
Em todos os anos, por mais otimista que eu possa parecer eu
sempre sou um pouco desconfiada ( prós e contras da alma taurina), mas agora, estou
com uma confiança a mais, acredito que 2013 será um ano de oportunidades,
de resgatar um pouco do que foi depositado em 2012.
Agradeço (sem citar nomes, porque eles sabem quem são),
todos os meus amigos pelos sorrisos,
pelas lágrimas e silêncios compartilhados. Mãe, por ter me mantido em pé nesse
e em todos os outros anos. Aos meus músicos, o bálsamo da minha alma.
Literalmente, minha companhia de todas as horas. Ao mundo, por não ter acabado
e me dar mais algumas chances e como eu não estou morta, obrigada ao Ian Somerhalder,
por voltar ao Brasil pra eu poder vê-lo de novo.